RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

"Sou professora e a peça teatral Basta foi apresentada na escola onde trabalho. Um espetáculo de extrema importância para levantar o debate sobre as muitas violências praticadas contra as mulheres. Foi um momento importante de reflexão com os estudantes, pois além da peça apresentar o dia a dia da vida de uma mulher de forma realística mas com uma boa dose de humor, o debate realizado ao final permitiu que os estudantes (especialmente as meninas) se enxergassem na história e pudessem debater com os atores e entre eles a temática da violência contra a mulher". ”

"A peça Basta foi apresentada na escola onde atuo como professor. Achei que ela foi necessária para os discentes e docentes entenderem e refletirem sobre questões ligadas aos preconceitos e violências que a nossa sociedade reproduz nos ambientes de trabalho e domésticos. Tive a oportunidade de refletir junto com os alunos a condição da mulher na sociedade. Em especial, com os alunos do terceiro ano do ensino médio, pude relacionar com o conteúdo de história. Discutimos as três ondas do movimento feminista que houve no mundo. Por ser uma peça mais voltada para a atualidade, ela ajudou a dar uma dimensão dessa última onda, onde julgo que ainda vivemos. Questões como sexismo, mercado de trabalho, violência sexual e ou física foram levantadas pelos alunos e discutidas em conjunto. Só tenho a agradecer ao grupo de teatro Detalhe e ao projeto, que possibilitaram um diálogo pertinente com a comunidade escolar. Algo que estava faltando." ”

"O assunto é delicado mas precisa ser abordado, violência contra as mulheres. Entremeando cenas do cotidiano de uma família e um programa de auditório, o grupo de teatro Detalhe faz rir mas não banaliza o tema. Vai tocando fundo em questões internas individuais que são compartilhadas quando o espetáculo acaba e é proposta uma roda de conversa com as alunas e alunos na plateia. E é nesse momento que ficam evidentes as violências vividas pelas meninas e meninos. Sim, meninos também são vítimas das violências vividas pelas mães, tias, irmãs, uma violência que não é somente física, mas sexual, patrimonial, moral e psicológica. Foi uma conversa que serviu de desabafo, de catarse, pois no espetáculo a mulher, vítima da violência, passa o tempo inteiro amordaçada. O momento teatral proporciona retirar as mordaças da plateia para também dizer.... Basta!" ”

“Como profissional da saúde, ressalvo a necessidade de falarmos sobre a violência que acontece contra a mulher. Reafirmo que nesses meses de pandemia teve um aumento preocupante de casos, o que torna ainda mais necessário e urgente a abordagem do tema e direcionamento para escolas. O trabalho do grupo Detalhe é brilhante, pois de maneira dinâmica trataram o assunto com seriedade e respeito para os adolescentes, fazendo com que as percepções dos alunos em relação a importância de denúncias e tomadas de decisão aconteçam. Os adolescentes e seus próprios familiares precisam entender que um empurrãozinho não é normal, uma ofensa verbal não é normal, socar a porta, jogar objetos não é normal! Precisamos parar de normalizar atitudes de agressão. Agressão física, agressão psicológica, agressão verbal, social, financeira! Identificar situações de violência é o primeiro passo e com a peça apresentada foi possível abrir um espaço de visualização e diálogo com os alunos. Precisamos falar com crianças e jovens uma linguagem que os mesmos consigam entender e acompanhar, que tenham interesse. Trabalhar um assunto tão sério em forma de teatro é muito mais proveitoso do que espalhar panfletos com iniciativa de denúncias pela cidade. O Grupo Detalhe abrange o assunto e sua importância de uma maneira tão leve SEM TIRAR 1% DE SUA SERIEDADE E IMPORTÂNCIA. Eles sabem exatamente como conquistar a atenção e a confiança do grupo de adolescentes e eu tive o prazer de observar isso. Precisamos de mais iniciativas e projetos como esse que o Detalhe trouxe, os bairros precisam, a cidade, o estado, o país. BASTA!”. ”